quarta-feira, 6 de outubro de 2010

As defesas naturais contra os parasitas (1)


Para se estabelecer no corpo humano, um parasita precisa vencer poderosas barreiras, algumas mecânicas e outras de natureza química.

A pele representa uma proteção contra invasões por microrganismos. As membranas mucosas dos sistemas respiratórios, digestório e urogenital também impedem a entrada de microrganismos patogênicos, constituindo importante barreira física.

No muco e nos pêlos da parte inicial do aparelho respiratório ficam retidos inúmeros germes. Na lágrima, no suor e na saliva existe uma substância - a lisozima - com capacidade de destruir micróbios, enquanto a excessiva acidez no interior do estômago também pode exercer essa função protetora.

Essas são as primeiras defesas do nosso organismo contra uma invasão externa.

Dispomos também de um mecanismo sistemático de eliminação dos micróbios, através da descamação constante das células epiteliais e do fluxo de secreções orais e nasais, além da micção e da defecação. Estes mecanismos expulsam do nosso corpo uma quantidade enorme de microrganismos.