- Higiene pessoal: lavar as mãos, tomar banhos diários, manter unhas cortadas e escovadas, trocar e lavar as roupas de uso pessoal e de cama e banho com frequência, escovar e cuidar dos dentes diariamente. Somente defecar em vasos sanitários e quando isso não for possível, dar destino seguro aos dejetos fecais;
- Beber somente água filtrada ou fervida;
- Lavar muito bem as verduras, frutas e legumes que serão consumidos crus;
- Evitar o consumo de carnes e seus derivados crus (linguiça, salames, churrasquinhos, etc.) ou mal cozidos;
- Proteger os alimentos de poeira e insetos (como baratas ou moscas) que podem transportar em suas patas formas resistentes de parasitos;
- Não utilizar fezes humanas como adubo nas hortaliças e demais lavouras;
- Fazer o diagnóstico e tratamento correto das infecções sempre que houver suspeita de parasitose;
- Proteger os pés e pernas com sapatos e botas impermeáveis sempre que for trabalhar na lavoura ou pisar em solos suspeitos de contaminação fecal;
- Proteger as mãos com luvas quando tiver que manipular objetos contaminados, e usar máscaras ao entrar em contato com pessoas sabidamente portadoras de doenças infecciosas;
- Usar camisinhas quando for manter elações sexuais;
- Evitar a presença de animais nas praias (cães e gatos) e dar destino seguro à fezes dos animais domésticos;
- Preferencialmente, morar em habitações de alvenaria e não em casa de pau-a-pique ou barro cru, cobertas de palha;
- Cobrir as janelas com telas e usar mosquiteiros nos quartos, como proteção de mosquitos vetores;
- Usar repelentes sempre que tiver de se expor aos mosquitos, sobretudo ao anoitecer;
- Usar roupas adequadas para se proteger das picadas dos mosquitos se precisar frequentar zonas rurais endêmicas para determinadas parasitoses (garimpo, minério, derrubada de matas, etc.);
- Aplicar inseticidas nas paredes das casas em áreas endêmicas de doenças veiculadas por insetos;
- Vacinar-se e estimular a vacinação contra as doenças infecciosas para as quais as vacinadas são recomendadas;
- Utilizar seringas e agulhas descartáveis;
- Eliminar águas paradas;
- Adotar técnicas corretas de esterilização e desinfecção;
- Decisões políticas: instalações sanitárias de rede de esgoto, tratamento da água de abastecimento, limpeza das vias públicas (ruas, praças, etc.). Vigilância sanitária: fiscalização e controle nos abatedouros de animais e nas indústrias de derivados de carnes, açougues e frigoríficos. Controle rigoroso nos bancos de sangue através de exames laboratoriais dos doadores;
- Educação sanitária e formação de profissionais competentes na área de saúde.
A educação sanitária consiste em:
- Orientar as pessoas para a identificação de sinais de doenças parasitárias. Por exemplo: saberem identificar proglótides de tênias ou vermes (áscaris) que estejam sendo eliminados nas fezes;
- Incentivar o tratamento;
- Orientar como prevenir as principais infecções;
- Orientar quanto aos hábitos de higiene.