domingo, 10 de outubro de 2010

Diversidade dos seres vivos causadores de doenças (6)



Sistema de nomenclatura


As espécies apresentam um sistema de nomenclatura denominado sistema binomial.

Esse sistema consiste em dar para cada espécie de ser vivo dois nomes: o primeiro corresponde ao nome do gênero (epíteto genérico) e o segundo corresponde à palavra que especifica o gênero (epíteto específico).

Cada ser vivo, é portanto, identificado por dois nomes, conforme os seguintes exemplos:
Homo sapiens - homem (Homo = nome genérico; sapiens = nome específico)
Ascaris lumbricóides – lombriga.
Taenia saginata - espécie parasita do homem.
Aedes aegypti - mosquito transmissor da dengue e da febre amarela.

Dentre as demais regras que regulamentam a nomenclatura das espécies, destacam-se as seguintes:

  • O nome das espécies deve ser em latim ou latinizado.
  • Quando manuscrito deve ser grifado e se impresso, dever ser itálico.
  • O primeiro nome, o do gênero, deve ser escrito com letra inicial maiúscula e o segundo com letras minúsculas.
  • Caso se queira fazer referência a uma espécie inderteminada de um gênero, escreve-se o nome genérico, seguido da abreviatura da palavra espécie em latim (sp). Exemplo: Aedes sp.

Problemas dos nomes vulgares

As regras de nomenclatura facilitam a comunicação entre as pessoas que falam idiomas diferentes.

A espécie humana será sempre Homo sapiens em português, inglês, alemão, espanhol, etc.

Sem a padronização dos nomes científicos, haveria uma grande confusão na comunicação científica.

Os nomes vulgares, além de apresentarem variações entre países de línguas diferentes, também são bastante variáveis dentro de um mesmo país.

Uma espécie é frequentemente conhecida por diferentes regiões do país.

O contrário também ocorre, ou seja, várias espécies serem conhecidas por um único nome. Por exemplo, o nome joaninha envolve várias espécies de diferentes famílias de besouros (Coccinellidae, Chrysomelidae).