segunda-feira, 11 de outubro de 2010

AIDS



AIDS

A AIDS ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma síndrome caracterizada por um conjunto de infecções oportunistas, surgidas devido à queda da imunidade, causada pelo vírus HIV.

Essa queda é ocasionada principalmente pela redução da quantidade de um tipo de linfócito do sangue – o chamado linfócito T auxiliar.

Esse tipo de linfócito faz parte do sistema imunitário humano e estimula outros tipos de células do mesmo sistema a combater invasores no corpo.

Com a redução no número de linfócitos T auxiliares, o sistema imunitário deixa de atuar com eficiência até mesmo contra simples infecções, que seriam facilmente combatidas em pessoas com sistema imunitário normal.

Usualmente, o HIV não manifesta sintomas de sua presença logo que se instala no organismo, podendo ficar latente apor cerca de 10 anos, às vezes mais.

Assim, nem todas as pessoas infectadas pelo HIV manifestam os sintomas da AIDS imediatamente. Porém, mesmo sem os sintomas, os infectados são transmissores do vírus.

O diagnóstico precoce da presença do HIV possibilita que se inicie logo o tratamento, o que aumenta a chance de sobrevida da pessoa.

Em estágios mais avançados da síndrome, surgem diversas doenças oportunistas, que acabam levando o indivíduo à morte. Além disso, muitos pacientes apresentam perda gradual de precisão de raciocínio e da locomoção e acentuada perda de peso.

A transmissão do vírus da AIDS pode ocorrer das seguintes maneiras:
  • Contato sexual sem preservativo com pessoas portadoras do HIV;
  • Transfusão de sangue ou transplante de órgãos contaminados pelo HIV;
  • Uso de seringas ou outros materiais cirúrgicos ou pérfuro-cortantes não esterilizados;
  • De mãe para filho, no caso de mulheres grávidas e contaminadas pelo HIV, que podem transmitir o vírus através da placenta; ou no caso de mulheres portadoras do HIV, que amamentam seus filhos e podem transmitir o vírus através do leite materno.
A transmissão não acontece pelo contato social com pessoas portadoras do HIV, por picadas de mosquitos ou durante atividades esportivas, desde que não ocorram ferimentos e contato com sangue contaminado.

Não é transmitido a pessoas que doam sangue ou órgãos por procedimentos médicos seguros.

As principais medidas preventivas contra a contaminação pelo HIV são:
  • Implantar controles rígidos em bancos de sangue, de sêmen, de leite e órgãos, para que não sejam disponibilizados materiais contaminados pelo HIV;
  • Usar apenas seringas descartáveis e materiais cirúrgicos esterilizados;
  • Conscientizar mulheres portadoras de HIV sobre os riscos de contaminação do filho durante a gravidez e a amamentação;
  • Usar preservativos nas relações sexuais;
  • Evitar contato direto com fluídos corpóreos e sangue de outra pessoa, mesmo quando se tratar de ferimentos na pele ou sangramento pelo nariz, o uso de luvas descartáveis é essencial nesses casos.