sábado, 20 de novembro de 2010

Hanseníase


Hanseníase

A hanseníase é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae, conhecida também com bacilo de Hansen, que afeta a pele e o sistema nervoso, causando deformações e falta de sensibilidade.

O Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo em casos de hanseníase.

Existem três tipos desta doença.

Tanto o contágio como a cura dependem de cada tipo.

Apenas um dos três tipos é contagioso.

A transmissão da doença é feita por contato direto com bacilos que se encontram nas gotas de saliva, nas secreções nasais ou nas feridas dos doentes.

Da mesma forma que na tuberculose, a exposição da pessoa ao bacilo não significa obrigatoriamente o desenvolvimento da doença.

De modo geral, a doença só se manifesta de três a cinco anos após o contágio.

Inicialmente, surgem na pele manchas brancas ou avermelhadas, que não coçam e tornam o local insensível.

A evolução da hanseníase é lenta e, nas formas mais graves, há destruição da pele, das mucosas (nariz, boca e faringe), dos olhos e das vísceras.

O diagnóstico conclusivo só pode ser feito por especialista (dermatologista).

É importante que se procure o médico a menor suspeita.

A cura é fácil e o tratamento é feito com medicamentos adequados permite o restabelecimento completo, inclusive com a regressão das lesões, quando precoces.

Ainda não existe uma vacina específica contra a hanseníase.

A profilaxia está restrita à educação sanitária, às Campanhas de Prevenção (informação), ao diagnóstico precoce, ao tratamento dos doentes e à vacinação com BCG (iniciais de Bacilo de Calmette-Guérin, mesma vacina aplicada contra a tuberculose), uma vez que esta vacina tem-se mostrado eficiente para prevenir a hanseníase.

Pacientes em tratamento não transmitem a doenças e não precisam ser isolados, como era feito antigamente.