Hanseníase
A hanseníase é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae, conhecida também com bacilo de Hansen, que afeta a pele e o sistema nervoso, causando deformações e falta de sensibilidade.
O Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo em casos de hanseníase.
Existem três tipos desta doença.
Tanto o contágio como a cura dependem de cada tipo.
Apenas um dos três tipos é contagioso.
A transmissão da doença é feita por contato direto com bacilos que se encontram nas gotas de saliva, nas secreções nasais ou nas feridas dos doentes.
Da mesma forma que na tuberculose, a exposição da pessoa ao bacilo não significa obrigatoriamente o desenvolvimento da doença.
De modo geral, a doença só se manifesta de três a cinco anos após o contágio.
Inicialmente, surgem na pele manchas brancas ou avermelhadas, que não coçam e tornam o local insensível.
A evolução da hanseníase é lenta e, nas formas mais graves, há destruição da pele, das mucosas (nariz, boca e faringe), dos olhos e das vísceras.
O diagnóstico conclusivo só pode ser feito por especialista (dermatologista).
É importante que se procure o médico a menor suspeita.
A cura é fácil e o tratamento é feito com medicamentos adequados permite o restabelecimento completo, inclusive com a regressão das lesões, quando precoces.
Ainda não existe uma vacina específica contra a hanseníase.
A profilaxia está restrita à educação sanitária, às Campanhas de Prevenção (informação), ao diagnóstico precoce, ao tratamento dos doentes e à vacinação com BCG (iniciais de Bacilo de Calmette-Guérin, mesma vacina aplicada contra a tuberculose), uma vez que esta vacina tem-se mostrado eficiente para prevenir a hanseníase.
Pacientes em tratamento não transmitem a doenças e não precisam ser isolados, como era feito antigamente.